As manifestações dos dias 7 e 12 de setembro realizadas no Brasil

Imagem meramente ilustrativa.

EDILSON ROCHA | Dia 7 de Setembro de 2021, em apoio à liberdade, ao direito de livre expressão e ao direito de ir e vir, milhões de brasileiros, vestidos de verde e amarelo, muitos inclusive empunhando a bandeira nacional, se manifestaram nas grandes cidades do País, com destaque a São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, entre outras.

Centenas e mais centenas de vídeos sobre as manifestações democráticas e desprovidas de quaisquer arruaças dos seus participantes foram divulgadas nas redes sociais, enquanto na grande mídia, integrada por emissoras de televisão, jornais e revistas – A maioria crítica ao presidente da República –, eram destilados seus venenos declarando, sem quaisquer constrangimentos, que se tratavam de movimentos antidemocráticos, mesmo não tendo apresentado nenhuma reportagem provando suas narrativas. Na verdade, tais manifestações, assim como as anteriores realizadas por eleitores e simpatizantes do presidente Bolsonaro, se tornaram sinônimos de encontros patrióticos e pacíficos.

Dia 12 de setembro de 2021, em apoio ao impeachment do presidente Bolsonaro, alguns milhares, e não milhões, de brasileiros, muitos dos quais vestidos de vermelho, também fizeram manifestações nas grandes cidades do País, as quais, todavia, se revelaram um enorme fiasco, tamanho o vazio das ruas que foram previamente preparadas para receber uma massa até superior à que foi colocada pelos apoiadores do atual mandatário do Brasil.

Ao contrário das manifestações do dia 7 de setembro, engajadas por eleitores e simpatizantes do presidente Bolsonaro, nas quais o patriotismo e a paz se destacaram, as manifestações de 12 de setembro serviram para que todo o Brasil e, por que não dizer, o mundo assistissem a várias declarações verbais e escritas de ódio a quem foi eleito democraticamente em 2018 para comandar este país, não havendo, entretanto, por parte da grande mídia quaisquer denúncias de que houve em tais eventos a consumação de movimentos antidemocráticos, nem tampouco comentários à cerca das confusões ocorridas entre parte dos próprios manifestantes apoiadores do tal impeachment.

Duas manifestações com objetivos muito distintos: o primeiro, em prol da democracia; o segundo, em prol do afastamento de um presidente eleito justamente pela democracia. Por que seus objetivos são distintos? Ora, o primeiro é de brasileiros sonhadores com um país livre da corrupção e com a certeza de que seu o dinheiro – aquele oriundo dos impostos que pagam como contribuintes – seja de fato investido nos setores essenciais do País, enquanto o segundo é de brasileiros fáceis de ser engabelados por políticos inescrupulosos, que pretendem voltar ao poder não para reconstruir o Brasil, mas para destruir o que não tiveram tempo de destruir antes de serem derrotados pelo atual presidente desta nação. 

Passados três anos de mandato, o presidente da República enfrenta diariamente mentiras e mais mentiras propagadas pela grande mídia, a qual, desde os primeiros momentos de mandato de Bolsonaro em 2019, vem sofrendo com a forte abstinência dos milhões de recursos públicos que recebia no passado para falar bem dos governos federais anteriores ao atual.