Decisão perigosa

Imagem ilustrativa.

MÔNICA BASTOS | Outro dia durante a madrugada, um carro desgovernado subiu na calçada do prédio onde moramos e acabou batendo em um poste. Ao observar a cena, fiquei imaginando o estrago que aquele acidente poderia ter causado, se tivesse ocorrido durante o dia. Quantas vidas poderiam ser destruídas pela decisão irresponsável de uma só pessoa?

Esse episódio me fez refletir bastante acerca de como as nossas escolhas podem influenciar positivamente ou negativamente não só na nossa vida, mas na vida de inúmeras pessoas.

Apesar de sermos donos do nosso “próprio nariz”, e de ter total controle sobre as nossas vidas, precisamos ter a consciência de que todas as nossas decisões, por mais simples que sejam, direta ou indiretamente atingem outras pessoas.

Diante disso, precisamos ter a maturidade de compreender que decisões tomadas com base em caprichos, raiva, mágoa, falta de informação, excesso de confiança e diversos outros motivos extremamente egoístas, são tendenciosas a falhar, pois dificilmente faremos escolhas certas, quando a motivação é errada.

É claro que durante toda a nossa vida, faremos muitas escolhas e nem sempre serão as mais acertadas, mas é preciso ter a consciência de que escolhas malfeitas podem gerar consequências desastrosas que atingirão não só a nós, mas muitos daqueles que nos cercam.

Um pedestre que é atropelado na calçada por um motorista que dirigia em alta velocidade, sofreria injustamente as consequências desastrosas da decisão perigosa de alguém.

A tomada de decisão é difícil em qualquer situação, mas precisamos ter a compreensão de que depois de consumada, nem sempre será possível voltar atrás; por isso, que fazer escolhas exige de nós compromisso e responsabilidade, até porque decisões geram consequências.

E como já dizia Harry Truman: “De cada vez que eu tomo uma decisão errada, tomo logo uma decisão nova”.