Deputados se reúnem com governo da Bahia pedindo ações contra a seca no interior

Imagem ilustrativa.

 O grupo de deputado formado por Hassan (PP), Rogério Andrade (MDB), Fabíola Mansur (PSB), Niltinho (PP), Mateus Ferreira (MDB), Eduardo Salles (PP), Soane Galvão (PSB), e Antonio Henrique Jr (PP), intitulado G+, se reuniu nesta terça-feira com o governador em exercício, Geraldo Jr. (MDB). O tema da conversa foi a seca que atinge municípios do interior do estado.

Em entrevista ao Bahia Notícia, Eduardo Salles contou sobre a conversa. “Relatamos para o governador [em exercício] a situação de calamidade que se encontra por todo o estado. Solicitamos ajuda a esses municípios, que estão nessa situação grave. A agropecuária baiana passa por um dos seus momentos mais difíceis”, explicou.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) também já manifestou preocupação em relação ao clima do estado. Eles indicam, por exemplo, que safras serão perdidas ou reduzidas, aumentando o preço dos alimentos e retirando empregos.

Deputado Eduardo Salles | Foto: Carine Andrade/Bahia Notícias.

Após a conversa com o G+, o vice-governador se comprometeu a repassar as informações diretamente a Jerônimo Rodrigues (PT) assim que ele voltar de viagem. Os deputados preparam uma lista das ações que acreditam que devem ser tomadas.

“A primeira questão é a comida. Nós precisamos imediatamente de comida para os animais”, enumera. Para isso, pedem que o governo ofereça subsídio para a compra de milho mais barato pelos agricultores. Essa seria a medida principal, aliada a outras relativas a alimentação, como feno mais barato, uso de resto de cultura, “e tudo que for possível”, conforme Salles.

O ponto seguinte diz respeito a água. O grupo pede ajuda desde caminhões pipa visitando as regiões como também caixas d’água para a população poder armazenar água e pequenos canos e bombas que levem essa água aos animais.

Por último, mas não menos importante, a bancada pede apoio financeiro na forma de crédito especial para produtores. “Os municípios querem celeridade do governo estadual e federal para decretar situação de emergência, para poder fazer esses benefícios chegarem lá”, argumenta o deputado. Com a declaração de emergência, a cidade fica mais livre para comprar de forma mais rápida sem licitação, por exemplo.