DSTs podem ser detectadas por meio de exames laboratoriais

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Felipe S. Lima | As DSTs - Doenças sexualmente transmissíveis - são infecções (virais ou bacterianas) adquiridas através das relações sexuais desprotegidas, e são consideradas uns dos grandes problemas de saúde pública no mundo. A maior preocupação nos dias de hoje está voltada para adolescentes e jovens adultos que não fazem uso de preservativos em suas relações; o principal motivo do abandono do preservativo é a crença de que essas infecções não os atingem e a evolução em seus tratamentos faz com que essas doenças deixem de ser uma sentença de morte, trazendo uma falsa segurança em relação a elas.

Uma das DSTs que mais preocupam os órgãos de saúde, é a AIDS. Transmitida pelo vírus HIV, o seu contágio praticamente dobrou nos últimos anos. Além dela, outra doença que preocupa é a Sífilis, devido ao aumento da sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê, que pode ocorrer durante toda a gestação e as suas complicações que podem levar o indivíduo à morte.

O aparecimento de verrugas, corrimentos e dores durante as relações sexuais são os principais sinais do surgimento das DSTs no organismo. A maioria delas, como a sífilis, clamídia, herpes e HPV apresentam esses sintomas, entretanto, algumas como o HIV e a hepatite podem surgir de maneira silenciosa, dificultando o diagnóstico e o tratamento precoce.

A preocupação com a transmissão das DSTs não pode ser ignorada, e a conscientização por parte da população deve ser reforçada. O surgimento dessas doenças pode afetar negativamente a vida de uma pessoa, acarretando sérios problemas como infertilidade, doenças pélvicas, abortos, infecções congênitas, câncer, inclusive, levar à morte.

Portando, a realização de exames para detectá-las, e assim iniciar o tratamento, deve ocorrer sempre que a pessoa tiver relações sexuais desprotegidas ou algum contato direto com fluídos corporais de quem tenha sido infectado.

Felipe S. Lima - biomédico: CRBM-BA 08160.