E o asfalto a Xique-Xique realmente veio

Foto: Ascom/Xique-Xique.

EDILSON ROCHA | Na edição de janeiro deste ano do Jornal Pagina Revista, escrevi a matéria intitulada “Xique-Xique: o asfalto vem aí...”. Passados seis meses, o asfalto saiu do campo de comprometimento das palavras do prefeito Reinaldinho e se realizá-lo.

Elogiada até por adversários políticos, apesar de que alguns deles chegaram a duvidar de sua realização, o asfalto de Xique-Xique não ficou restrito ao campo das promessas, como o fizeram alguns gestores anteriores, que não se mostraram comprometidos em não deixar o Município atrás de municípios vizinhos, inclusive menores, que já possuem vias asfaltadas há vários anos.

Ao contrário do calçamento, cuja demanda na realização de suas obras é de um tempo bastante considerável, o asfaltamento foi rápido, sobretudo levando-se em conta a quantidade de vias públicas nas quais, mesmo tendo enfrentado a impaciência de parte de motoristas, motociclistas e pedestres em não circular pelos locais beneficiados, a empresa contratada pela Administração Pública Municipal construiu um belo tapete preto por cima dos paralelepípedos.

A imagem do centro comercial ficou muito bonita e as pessoas que moram nas vias públicas agora asfaltadas, bem como as que as frequentam, sejam como comerciantes, comerciários e clientes, não escondem a sua alegria e o seu orgulho de dizer: “Xique-Xique agora tem asfalto”. Afinal, não como não reconhecer que, além de facilitar a circulação da população e dos veículos, o asfalto valoriza suas artérias públicas, aquecendo os setores imobiliários residencial, comercial e, por consequência, o econômico, haja vista o chamariz para o surgimento de novas empresas e, claro, da geração de empregos.

A julgar pela inquestionável aceitação popular, o asfalto é um benefício que tenderá a crescer no Município e, sem nenhuma dúvida, chegará, ainda que gradativamente, no mínimo às suas principais artérias públicas. Por enquanto, até porque, assim como qualquer outra cidade brasileira, Xique-Xique não tem os cofres públicos cheios de dinheiro, o que leva a expectativa pela continuidade de obras deste quilate requerer a paciência da população, a qual, por sua vez, seja ela caminhando, dirigindo ou pilotando, deverá se ater às normas de trânsito, cujo cumprimento indubitavelmente deverá ser rigorosamente exigido de tal forma a evitar a imposição de riscos de acidentes.