E se fosse você?

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MÔNICA BASTOS | Conviver com outras pessoas não é fácil, isso porque temos a nossa forma de pensar, e nem sempre é compatível com a do outro, e esses pensamentos divergentes são, na maioria das vezes, a causa geradora dos conflitos existentes em nossas relações.

Isso acontece devido ao nosso egocentrismo em querer que as coisas aconteçam do nosso jeito, como se fôssemos donos da verdade.

Existe apenas uma verdade? Não, a verdade diz respeito ao ponto de vista de cada um. O que é certo para mim, não necessariamente será certo para você.

Cada ser tem a sua própria verdade e para convivermos em harmonia, o respeito é imprescindível. Em nenhum momento podemos obrigar o outro a comungar dos nossos pensamentos.

Se somos livres para fazer as nossas escolhas, aonde adquirimos direito para interferir ou até mesmo ofender o outro por escolher diferente?

Queremos ser respeitados pelas escolhas que fazemos, mas desrespeitamos àqueles que escolhem diferente.

É preciso maturidade para compreender a forma como o outro pensa e age, criando assim uma convivência harmônica por meio do respeito mútuo.

A pergunta é: E se fosse você? Empatia é importante; ou seja, a capacidade de nos colocar no lugar do outro. 

O segredo está nas palavras de Confúcio: “Não faça aos outros o que você não quer que seja feito a você”.

Você ofende, mas se revolta quando é ofendido. Denigre, expõe, mas se revolta se fazem o mesmo com você.

Não espere do outro ou do universo, nada além daquilo que você tem disseminado. Até porque “... Pois o que o homem semear, isso também colherá”. (Gálatas: 6:7). O nosso sucesso ou fracasso não é determinado pela maneira que o outro vive, mas pela maneira como nós escolhemos viver.

Se existe alguém que deva ser responsabilizado pelos seus infortúnios, sem dúvidas esse alguém é você.  

Ninguém é responsável pelo nosso sucesso, além de nós mesmos. Portanto, querer que o outro siga as nossas verdades, é querer que o outro abra mão se si, em prol de nós. Não acha que é querer muito?