Estudos de universidade americana concluem ineficácia do lockdown

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“Vamos cuidar da nossa saúde, enfrentando o coronavírus. A economia a gente vê depois”

EDILSON ROCHA | Ele não é um apostador, um adivinhador, tampouco um profeta, mas é inquestionável que o presidente Bolsonaro tinha razão quando, por várias vezes, mesmo apanhando diariamente da imprensa, dos seus adversários políticos, de cientistas e até dos mais diversos segmentos da população brasileira, afirmava que a adoção do lockdown era um atentado contra a vida do povo deste país.

Recentemente, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, considerada uma das nove melhores dos Estados Unidos, concluíram estudos numa triagem superior a 18 mil pesquisas sobre os resultados das políticas de enfrentamento à Covid-19, trazendo à tona a informação de que as medidas de lockdown tiveram nenhum ou baixo impacto quanto à redução de mortes causadas pelo tal vírus, haja vista as estimativas em relação às restrições terem diminuído a mortalidade tão somente 0,2%.

Tão logo o Ministério da Saúde reconheceu a pandemia da Covid-19, o STF deu aos governadores e aos prefeitos a autonomia de adotarem as ações que julgassem necessárias ao enfrentamento do vírus, tirando de Bolsonaro iniciativas para adotar as suas, que seriam bem distintas, pois ele entendia que apenas pessoas idosas e também pessoas portadoras de doenças crônicas deveriam se isolar da população e ficar em casa.

A únicas atribuições que couberam a Bolsonaro foram as ajudas financeiras, que no seu governo não foram poucas, a milhões de habitantes do País, com valores superiores ao do Bolsa Família, bem como a compra e aplicação das vacinas para todo o território nacional, quando estas fossem autorizadas pela Anvisa.

“Vamos cuidar da nossa saúde, enfrentando o coronavírus. A economia a gente vê depois”. Esta declaração e outras com mesmo objetivo foram altamente difundidas em todo o Brasil, enquanto o presidente da República entendia, de forma firme e segura, que o vírus existia, que o povo deveria enfrentá-la e conscientizar-se de que a economia e a saúde não podiam caminhar separadas, ou seja, que uma dependia da outra.

A conclusão dos estudos da Universidade Johns Hopckins evidencia que o lockdown foi um erro gravíssimo de quem o adotou, considerando a sua lastimável contribuição para o fechamento de escolas, fechamento de fronteiras, limitação de encontros, redução das atividades econômicas, aumento do desemprego, violência doméstica e outros aspectos igualmente negativos.

A imprensa, sobretudo o quinhão que mais estimulou o povo a acreditar na farsa do lockdown, pouco tem publicado sobre os estudos conclusivos da Universidade americana, talvez porque isto seria o mesmo que dizer “Bolsonaro tinha razão”.