Gentio do Ouro: Comunidade de Macaco reivindica há décadas a instalação de energia elétrica

Fotos: Reprodução

Em pleno 2022 o acesso a um direito básico ainda não é uma realidade para a comunidade

Diferente da maioria das residências brasileiras, onde a eletricidade é considerada um recurso quase óbvio, a vida de quem não tem acesso à energia elétrica ainda é realidade na comunidade de Macaco, zona rural do município de Gentio do Ouro, na Bahia. Por lá, as famílias vivem sem acesso aos recursos mais simples da vida moderna, como uma geladeira.

A situação se torna menos difícil devido algumas casas possuírem energia limitada, gerada por um sistema que capta a energia solar. A carga não é suficiente para manter equipamentos elétricos ligados por muito tempo, inclusive geladeira.

O sistema que permite a captação da energia solar foi instalado com recursos dos próprios moradores. As famílias que não possuem placa solar, [fazem uso] de candeeiros para manter a casa iluminada.

Os problemas causados pela falta de eletricidade são muitos, entre eles, a dificuldade de acesso à informação e o desperdício de comida por falta de uma geladeira.

LUZ PARA TODOS

No Brasil, há 19 anos o governo tenta universalizar o acesso à energia elétrica por meio do programa Luz para Todos, mas boa parte da população continua sem luz.

O ano de 2022 é o ano chave para a pauta da universalização da energia elétrica no Brasil, quando vence o prazo de vigência do Luz para Todos, estabelecido em 26 de abril de 2002, pela Lei nº 10.438, que tornou a acesso à energia elétrica um direito social.

Ainda há dúvidas sobre sua continuidade, e sobre como ele será operado diante da privatização da Eletrobrás, responsável pelo programa.

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