Meio ambiente: conhecer para cuidar e amar

O homem necessita do meio ambiente desde os primórdios de sua existência.

*SCARLET ISABELLE | Falar sobre o meio ambiente é mergulhar em conceitos variados, identificando-o por seus componentes vivos e não vivos que existem na Terra e quando alterados causam efeitos diretos e indiretos a todos os seres nele presentes, incluindo os seres humanos. Mas então, o que seria o meio ambiente?

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o meio ambiente compreende os elementos físicos, químicos, biológicos e sociais, constituído por conjuntos de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural - a vegetação, os animais, o solo e seus recursos naturais -, exercendo influência sobre a vida dos organismos.

O homem necessita do meio ambiente desde os primórdios de sua existência; sempre necessitou de seus recursos para sobreviver, porém, com o avançar dos anos e da modernidade essa relação passou a ser questionada constantemente seja pelo intenso processo de devastação do meio natural, seja pela ambição e indiferença do ser humano.

Na década de 60 o meio ambiente tornou-se assunto de debate mundial, devida a intensa degradação do meio natural, principalmente por conta do aumento da poluição e da atividade madeireira (desmatamento), desde então foram criadas leis, fiscalização e programas, que vêm sendo ampliados e melhorados para que possamos preservar e manter o meio ambiente natural, afinal, por dependermos dele, preservá-lo também significa nos preservar.

Em 1855, o Cacique pele-vermelha Seattle, escreveu ao presidente dos Estados Unidos da América, Franklin Pierce, uma carta em defesa das terras indígenas que na época estavam sendo requeridas a carta se tornou um manifesto em defesa da vida e da preservação da humanidade; em uma de seus trechos ele destaca que “a voracidade do homem arruinará a terra, deixando para trás apenas deserto, pois os homens tripudiam o chão, tripudiam sobre eles próprios e que ele tinha certeza de uma coisa: a terra não pertence ao homem, o homem é que pertence a terra”. 

O homem aprendeu que o progresso vem acima de tudo, mas não enxerga que esse progresso coloca em risco a nossa própria segurança, a nossa continuidade existencial, e quando enxerga esse ato falho se convence de que nada pode fazer para mudar a situação, por se achar pequeno, se achar pouco e acaba caindo no comodismo de que suas atitudes e falas nada influenciam, mas se tem algo que aprendemos recentemente é que muitos pensando e agindo da mesma forma podem mudar uma nação inteira, seja para melhor ou para a pior. Portanto, sejamos nós a mudança que o mundo precisa para não nos deixar morrer.