Foto: arquivo pessoal.

“Deus é fiel, a porta que ele abre ninguém fecha; agradeço muito a minha família, Ozilene Ferreira, e amigos que tanto têm me ajudado”

Com a pandemia, e sem outros meios de ganho pra sustentar a família, Silvania Soraia da Silva, 42, se aventura na venda de caldos; de posse de uma bicicleta doada, ela percorre toda a cidade de Xique-Xique oferecendo seus caldos.

Antes de começar a vender caldos, Soraia Silva trabalhou com funcionária pública, e fez bicos em vários eventos. Indagada sobre as dificuldades, Soraia diz que não é fácil, e sofre por não dispor de um meio mais adequado para vender seu produto. “O olhar de julgamento de algumas pessoas que evitam comprar os caldos por serem vendidos em uma bicicleta e, às vezes, [elas] preferem comprar em outros locais, e até mais caros; isso me entristece”, desabafa.

Soraia diz que apesar das dificuldades, encontra motivos pra seguir, devido ao amor que tem pelo o que faz, e pelo o apoio de amigos, e sonha com um lugarzinho só seu. “Abrir meu próprio negócio é o meu maior sonho, para que eu possa conseguir uma estabilidade financeira, e dará certo, principalmente com o apoio de amigos como Uelda Santa, da Tribuna do Vale; Vanessinha Samuca, e Marino Fávaro”.

Pra finalizar, ela diz acreditar em Deus, na força dos sonhos, da família e dos amigos. “Deus é fiel, a porta que ele abre ninguém fecha; agradeço muito a minha família, Ozilene Ferreira, e amigos que tanto têm me ajudado”.

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