Fotos: reprodução.

SÉRGIO BANDEIRA | O segundo dia de Carnaval na cidade de Xique-Xique (BA), no domingo, 11 de fevereiro de 2024, revelou, no palco principal e único dessa festa da carne, uma grata surpresa: a cantora Naty Rocha, “A Grandona”, como é popularmente conhecida.

Dona de um vozeirão impossível de ser contido, passeou de forma maravilhosa pelos diversos estilos musicais brasileiros, imprimindo um ritmo carnavalesco frenético e dançante. O público presente ao evento rendeu-se à tamanha performance, caindo na folia momesca. Ela, Naty Rocha, nos presenteou com canções atuais e antigas, de cantores renomados, a exemplo de Ivete Sangalo, Bell Marques, e outros vários, relembrando antigos e maravilhosos sucessos dos atuais e antigos carnavais.

O público presente rendeu-se ao evento, à tamanha performance da Grandona.

A Grandona fez uma incursão ao passado musical baiano, visitando o gênero musical samba-reggae, e lá se vai Faraó, e tantos antigos sucessos para o delírio do público, seja ele formado de adolescentes, adultos e velhos. Mas, Naty Rocha não foi somente musical, não somente cantou e encantou. Não só sobrou naquele palco, como cantora, dona de um timbre pessoal e intransferível de voz. O palco ficou pequeno para ela, que dominou o público e deu seu recado.

A Grandona falou, também, sobre respeito às individualidades.

Naty Rocha falou sério, empoderada que é, discorreu sobre respeito às individualidades, às escolhas de cada ser humano. Respeito ao próximo, à sexualidade de cada um. Pediu mais amor, mais paz. Naty saiu dali, daquele palco, daquele show, maior do que entrara, bem grande, Grandona.

Texto de Sérgio Bandeira - para o Pagina Revista.