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DIOGO MAGALHÃES | A insegurança gerada pela Pandemia do COVID-19, as incertezas de como ficará o patrimônio da família fez com que houvesse aumento da procura por Testamento.

A informação constatada pelo Colégio Notarial do Brasil demostra aumento de 21,38% no número de testamentos lavrados entre janeiro e julho de 2022, em comparação com o mesmo período de 2019 (ano pré-pandemia).

Em números, foram lavrados 17.801 testamentos nos Tabelionatos de Notas, nos sete primeiros meses de 2019, e 21.608 no mesmo período de 2022. Já 2021 foi o ano que obteve o maior número de testamentos registrados no período, chegando a 38.604, conforme divulgou o Colégio Notarial do Brasil.

A decisão de lavrar o testamento, certamente decorre da instabilidade gerada pelo medo da morte precoce possível de ser causada pelo coronavírus, sendo assim intensificado a busca por meios seguros para planejar a herança; o testamento é a maneira mais simples e usual.

O planejamento sucessório, por meio do testamento tem demonstrado amadurecimento do brasileiro, ao estruturar e melhor se organizar como ficará o seu patrimônio, manifestando, assim, sua expressão de vontade de como ficará destinado o seu patrimônio em eventual falecimento.

Sendo assim, a evolução do testamento no Brasil, alterando a perspectiva de quem pensava que para fazer testamento, somente seriam aqueles que possuíam muitos bens a serem deixados como herança; pois é interessante para a pessoa que quer melhor destinar o seu bem de forma legal, de maneira personalizada, evitando conflitos familiares após a morte, pois já estaria organizado como será realizado o Inventário e Partilha do bem deixado aos herdeiros.