O futuro dos Smartphones

Imagem ilustrativa.

É praticamente impossível viver sem eles

Você consegue passar um dia sem olhar redes sociais, aplicativos de mensagens, ou simplesmente sem precisar olhar para o relógio ou agenda do seu celular? Quando fica um tempo longe do aparelho, já começa a sentir palpitação, taquicardia ou outro sintoma parecido? Pois é, já faz algum tempo que nós, seres humanos, já não somos mais tão humanos; afinal, adotamos um dispositivo eletrônico como parte do nosso corpo.

Você pode até tentar me convencer que contigo é diferente, que você não liga muito para o seu telefone, mas aí eu te questiono: será que você, assim como eu, também não terceirizou parte do seu cérebro para seu aparelho celular? Ouso arriscar que não temos mais do que dez contatos telefônicos gravados na nossa mente, nem mesmo das pessoas que mais convivemos e mais ligamos. Além de fazer ligação - sim, eles ainda fazem ligações -, os smartphones substituíram nosso relógio, despertador, GPS, carteira, rádio, lanterna, gravador de voz, computador, agenda; os aparelhos viraram restaurante, cinema, biblioteca e uma infinidade de coisas. É praticamente impossível viver sem eles.

Acontece que, já faz algum tempo que temos a impressão de que a indústria desses aparelhos chegou ao ápice da inovação, e só está aumentando a capacidade de armazenagem e o número de câmeras fotográficas conectadas ao telefone. Trocamos de aparelho por puro ego, afinal, ele ainda é um objeto de consumo e ostentação; queremos que as selfies em frente ao espelho mostrem a quantidade de câmeras que o aparelho que custou cerca de 10 salários mínimos, possui.

Mas a indústria dos smartphones parece estar entrando em uma nova era. A pandemia revelou uma característica importante em nós, seres humanos. O medo de adoecer e, ligando os pontos entre dependência do celular e preocupação com a saúde, a indústria de smartphones, que é a mesma dos smartwatchs estão englobando dispositivos capazes de monitorar nossa saúde, aferir batimentos cardíacos, oxigenação, pressão arterial entre outros. E o futuro caminha para fazer com que esses “sensores” de manutenção preditiva possam gerar relatórios sobre a qualidade da nossa saúde em tempo real. Uma notícia recente expôs rumores de que a Apple está tentando incluir na próxima geração dos seus aparelhos, dispositivos para detectar os primeiros sintomas de Alzheimer e depressão.

Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos, ou melhor: aguardar os próximos lançamentos e usufruir deles. Pois já que estamos nos tornando Ciborgue - organismo cibernético -, que pelo menos possamos viver mais e melhor.