O mau atendimento de determinados comerciantes

Imagem ilustrativa.

EDILSON ROCHA | Antes mesmo da pandemia causada pela Covid-19, que até hoje faz a população brasileira se ver obrigada a ficar em casa na maior parte do tempo e abusar, quando tem dinheiro, da compra de alimentos via delivery, vários comerciantes dos mais variados ramos de atividades econômicas estabelecidos em Xique-Xique, talvez por estarem com as contas bancárias abarrotadas de tanto dinheiro, já vinham tratando seus clientes com descaso total.

Não responder, através do whatsapp e de outros meios disponíveis pela internet, a perguntas de antigos e fiéis clientes ou possíveis futuros grandes clientes sobre preços de produtos e/ou preços de serviços fazem parte do rol de absurdos que uma parcela considerável de comerciantes ricos ou metidos a ricos comete diariamente. Numa linguagem mais popular, essa turma negativa ao setor econômico vem deixando inúmeros interessados na compra ou na contratação dos seus serviços num verdadeiro vácuo numa simples mensagem via internet.

A sorte dos consumidores de Xique-Xique é que negócios de um mesmo ramo vêm se multiplicando no Município, possibilitando-lhes um número maior de opções, inclusive com relação aos preços, à qualidade e ao atendimento – não necessariamente nesta ordem, a depender dos interesses do cliente, embora o primeiro item já não seja mais o prioritário. Pelo que tenho observado, o segundo e terceiro itens têm feito clientes pagarem mais caro, porém deixando-os satisfeitos e tratando-os com o devido respeito.

É óbvio que boa parte dos nossos leitores ficou curiosa em saber quem são esses maus comerciantes, esses maus prestadores de serviços, enfim. Contudo, achei por bem não identificar nem sequer os ramos de suas atividades e, desta forma, evitar indisposições com vários deles, incluindo os que considero amigos meus. As críticas, ainda que sejam construtivas, nem sempre são bem absorvidas por quaisquer pessoas, mesmo por aquelas dependentes do bom atendimento para manter seus negócios funcionando, ganhar dinheiro e sobreviver através deles.

Prefiro ver os nossos leitores chegarem às suas próprias conclusões e, se alguns deles vestirem a carapuça, melhor ainda. Talvez assim possam acordar enquanto há tempo e corrigir os seus erros, de tal forma a evitar a perda de toda a sua credibilidade e, consequentemente, de quem o sustenta na maioria das vezes, qual seja, a sua clientela, que, na era das redes sociais, pode erguer os bons negócios com a mesma intensidade de poder jogá-los ao total e irreparável descrédito.