O preço do poder

Imagem meramente ilsutrativa.

ROMEU JÚNIOR | O PCdoB (Partido Comunista do Brasil) vem se fortalecendo a cada pleito eleitoral no município de Gentio do Ouro, se transformando em um ícone da política local. Com forte representação de poder, a sigla detém atualmente três cargos eletivos: vereador (Neto de Adão), presidente da Câmara (Leonardo Gomes) e o vice-prefeito (Alfredo Franca).

Sempre fazendo parte do poder legislativo, o PCdoB também tem sido situação. Confiantes da derrota do sucessor do prefeito Ivonilton Vieira - algo que, talvez, significaria uma pá de cal em todos os seus projetos -, e diante do prognóstico, foi que, o partido se bandeou nas eleições de 2016 para apoiar o até então candidato Robério Gomes Cunha. Aliás, o PCdoB de Gentio do Ouro tem muita semelhança com o MDB de tempos atrás.

Pois bem. Passadas as eleições, e com a vitória de Robério Cunha, veio também a conta a ser paga, que talvez esteja sendo quitada através da distribuição de cargos políticos entre os novos aliados, pessoas recém-chegadas; em sua grande maioria, um bando de oportunistas, de aproveitadores, mercenários, bajuladores e fiéis ao próprio bolso.

Acredito que seja um consenso, que a gestão do prefeito Robério Cunha esteja refém do próprio poder, e que vem sofrendo algumas ‘baixas’ com a saída de apoiadores fiéis que consolidavam a base aliada desde as suas primeiras campanhas. Ao menos essa é a crítica que ecoa entre todos os dissidentes.

Trocando em miúdos, a velha política do PCdoB tão marcante na gestão passada está presente na atual administração, com Alfredo Franca, Neto de Adão, Leonardo Gomes e todos os seus apadrinhados.