O que não vemos, afeta a nossa vida muito mais do que parece

Imagem ilustrativa.

MÔNICA BASTOS | Neste período de isolamento social, por conta da pandemia causada pelo vírus Covid-19, a Netflix tem sido uma opção para aqueles que querem se divertir um pouquinho. A nova temporada da série La Casa de Papel, foi uma das minhas escolhas. E durante a série, uma frase me chamou a atenção: “O que não vemos, afeta a nossa vida muito mais do que parece”.

Ao ouvir tal frase, impossível não a associar ao momento crítico, vivenciado pelo nosso planeta atualmente, onde o invisível está mudando a vida de todos nós. Estamos diante de um inimigo que, além de atingir a saúde humana, tem causado outros grandes estragos.

Infelizmente situações como estas não pedem licença, invadem nossas vidas, interrompem sonhos e projetos e, muitas vezes nos desestabilizam. Por outro lado, estas situações nos levam a refletir, afinal de contas, neste momento, a fragilidade humana e sua finitude estão expostas, até porque, o vírus não faz acepção de pessoas.

Atingidos por essa dura realidade e por esse inimigo invisível e letal, muitos, finalmente, estão compreendendo que a força do dinheiro, da posição social, ou ainda de um cargo que ocupam, não os tornarão imunes. Ninguém é melhor do que ninguém.

O que era insignificante, tem recebido o seu devido valor. Respirar, tem sido hoje, o desejo daqueles que, acometidos pelo vírus, são submetidos a um respirador artificial. Visitar e abraçar aqueles que amamos, tem sido o desejo de todos aqueles que tem priorizado o distanciamento social. Até pegar um sol, tornou-se luxo para alguns.

Essa nova realidade trazida pelo isolamento, nos dá a oportunidade de repensar as nossas prioridades e à maneira pela qual levamos nossas vidas; principalmente, reavaliar a maneira pela qual nossas ações impactam a vida das pessoas que nos cercam. É hora de repensar a quem afetamos e a quem nos afeta.

Que neste momento tão conturbado, possamos nos unir em oração, para que Deus nos livre deste inimigo invisível e catastrófico.