PIX, evite chaves que facilitem ações dos golpistas

Algumas chaves Pix deixam os usuários mais vulneráveis a golpes e fraudes.

Novo serviço do Banco Central (BC) lançado em 2020 permite transações financeiras de forma instantânea 24 horas por dia, porém é necessário cadastrar chaves e algumas não são indicadas para compartilhamentos, por questões de segurança

O PIX, novo sistema de pagamentos e transações financeiras do BC permite realizar transferências em tempo recorde, questão de segundos, em qualquer momento do dia e da semana. Para realizar os serviços do sistema é necessário que o usuário cadastre chaves em seu banco, as quais servirão para compartilhar, a fim de realizar as operações financeiras entre os que utilizam o serviço.

No entanto, algumas dessas chaves podem não ser uma boa ideia para se compartilhar, visto há suscetibilidade a golpes. Para transferir via Pix, pode-se cadastrar CPF, telefone, CNPJ, e-mail ou algum código aleatório criado pelo próprio sistema.

Alerta-se, portanto, que não compartilhe CPF ou números de telefones, visto que essas opções deixam os usuários mais vulneráveis a golpes. Quando se faz uma transferência via Pix, de qualquer valor, utilizando por exemplo o número de telefone como chave, um golpista pode descobrir o nome completo, número da conta bancária e agência, além de uma parte do CPF do usuário ou mesmo o CPF completo quando o utiliza como chave.

Aconselha-se que opte por utilizar o e-mail, ao invés do número de telefone e CPF. O usuário pode até criar um e-mail específico para o serviço de transferência via PIX. Além do e-mail, pode utilizar as chaves aleatórias, oferecidas pelo próprio banco. E ainda, se o usuário for lojista existe a opção de gerar QR Codes para as transferências de pagamentos, evitando deste modo a exposição a golpes e fraudes.

[Pode-se criar um *e-mail específico para cada conta, levando-se em consideração que a maioria das pessoas possue mais de uma conta bancária] - *Pagina Revista.

Do site Cultura&Realidade.