Polícia diz que sindicalista morto em emboscada na BA foi assassinado a mando de mulher que queria cargo da vítima

Presidente do sindicato foi morto a tiros — Foto: Divulgação/Polícia Civil.

A Polícia Civil concluiu que o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da cidade de Central, no norte da Bahia, Aroldo Pereira de Souza, de 47 anos, morto a tiros no final de 2018, foi assassinado a mando de uma mulher que queria ocupar o cargo dele. A suspeita e um sobrinho dela, apontado como executor do crime, foram presos.

Aroldo foi morto no sítio onde morava, no povoado de Larguinha, no dia 8 de novembro.

O inquérito sobre o crime foi concluído e encaminhado pela Polícia Civil ao Ministério Público na segunda-feira (4), pelo delegado Michael Alves, titular da Delegacia Territorial (DT) de Central, que investigou o crime.

De acordo com o delegado, durante as investigações foram feitas perícias e colhidos dezenas de depoimentos, até o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão dos autores.

Sandra Ferreira da Rocha e o sobrinho Leandro Ferreira Rocha foram apontados como mandante e executor do crime, respectivamente.

Sandra teve a prisão temporária cumprida na segunda-feira (28), enquanto Leandro foi preso 13 dias depois do crime.

Conforme a Polícia Civil, tia e sobrinho eram sindicalizados, e Sandra almejava a presidência do sindicato. Aroldo sofreu uma emboscada e foi morto quando voltava para a roça onde morava.

A Polícia Civil informou ainda que Leandro acumula passagens na polícia, já tendo sido preso por receptação de veículo roubado, e está sendo investigado por outro homicídio na região.

Caso

Segundo a Polícia Civil, a vítima pilotava uma motocicleta quando sofreu uma emboscada e foi morto a tiros quando voltava para a roça dele, no povoado de Larguinha, por volta das 7h30 do dia 8 de novembro.

Ainda segundo as investigações, o autor do crime também estava em uma moto. O presidente do sindicato foi atingido na cabeça e no braço, chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal de Central e depois transferido para o Hospital Geral de Irecê, mas não resistiu aos ferimentos.