São Paulo: Xique-xiquense é reeleito Secretário Nacional de Relações do Trabalho da CONTRAF-CUT

Foto: CONTRAF-CUT.

No Congresso Nacional do Ramo Financeiro, que aconteceu nos dias 1, 2 e 3 de abril, Jeferson Meira, o ‘Jefão’, lembrou que o movimento sindical sempre teve uma tarefa muito árdua na luta pelos direitos dos trabalhadores. Veja:

“Nós temos uma tarefa muito difícil nesse cenário. Vamos Lidar com a desconstrução de um país feita pelo governo atual. O Brasil vive um período de calamidade pública desde o golpe; hoje em dia, tardiamente reconhecido, que retirou Dilma da Presidência da República de forma totalmente irregular a partir de interesses diversos. Ali, nós entramos num estado de calamidade pública permanente. A desconstrução ideológica, de políticas públicas sociais e econômicas de inclusão, demonização da cultura e da ciência, ataques à democracia e às instituições democráticas, aumento da criminalidade e da corrupção, mudança na política dos combustíveis para atender às grandes empresas estrangeiras e, sobretudo, do ponto de vista humano, ataque à dignidade identitária da nossa população. Esses ataques proporcionalmente são muito mais violentos, porque nós precisamos fazer uma retomada de consciência de toda uma população que foi ludibriada pelas fake news de grupos estruturados e financiados por um cartel de pessoas descompromissada com a soberania e o estado de bem estar social.

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É um exercício que teremos de fazer ao longo desses anos. Retomar a consciência da população, retomar a consciência da classe trabalhadora para que tenhamos noção do estrago feito nos corações e mentes da população brasileira com o discurso de ódio e desequilíbrio feito pelo desgoverno Bolsonaro e seus aliados. Também temos que ter uma atenção especial, não só para as eleições para presidência do país, mas também para a reconstrução do Congresso Nacional. Este é o exercício de obrigação do movimento sindical, da esquerda e de todo o povo brasileiro. O Brasil precisa voltar a ter paz e, para isso, precisamos, através de um projeto de governo, fazer um pacto social que retome o crescimento econômico sem excluir o povo. E acho que nós, do movimento sindical, faremos muito bem, pois já mostramos isso ao longo do tempo com a reconstrução da dignidade do trabalho e do trabalhador quando participamos de forma significativa na constituição de 1988, agora duramente atacada”.

Concluindo seu discurso, Jefão diz estar “orgulhoso em compartilhar essa luta com companheiros que passaram por momentos difíceis e ajudaram na retomada da democracia nesse país”. Antes de encerrar, Jefão Meira agradeceu a atual direção da Contraf-CUT por “toda a harmonia, respeito e tranquilidade desta gestão; agradecer, por deixar a gente trabalhar e cumprir a missão que nos foi dada”.