Área cultivada com feijão avança em Irecê, na Bahia
Ibititá - sertao baiano.
Seja o tipo preto da feijoada aos domingos, o tropeiro com fradinho, ou o tradicional carioca no almoço do dia a dia, a certeza é uma só: não dá para faltar feijão na mesa de um baiano “raiz”.
E no que depender do plantio no estado, o grão está mais do que garantido. Para a safra 22/23, a produção estimada é de 293,5 mil toneladas, totalizando 419 mil hectares, um avanço de 3,5% em comparação à safra de 21/22, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Entre a variedade de grãos, a maior parte é do tipo caupi (feijão-de-corda).
Dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) apontaram bons índices pluviométricos entre os meses de novembro e dezembro de 2022, principal fator de favorecimento ao plantio das lavouras. O engenheiro agrônomo Gustavo Lanza, na cidade de Irecê, explica o quão determinante foram as chuvas “generosas” para o plantio de feijão na região. “A área de feijão irrigada ainda é pequena perto das áreas de sequeiro, que é o plantio sem irrigação, onde a maior parte dos produtores se enquadra na categoria de agricultores familiares, com plantio em pequenas áreas, utilizando baixa tecnologia”, fala ele.
Ainda segundo Lanza, além da frequência de chuvas, o aumento na produção do feijão também está ligado à tomada de decisão dos produtores rurais, que ampliaram a área de cultivo do grão em razão da possibilidade de repetição do fenômeno La Niña, quando há aumento significativo de chuvas no Nordeste.
Fonte: A Tarde.
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