Bolsonaro cogita ajudar estados com mudança na aposentadoria de professores, policiais militares e bombeiros
Geralda Doca.
A equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, discute formas de ajudar os estados a enfrentar rombos em seus sistemas previdenciários, agravados pelas aposentadorias especiais, que incluem categorias como professores, policiais e bombeiros militares.
Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, esses profissionais respondem por 80% da despesa com inativos, segundo o Tesouro. O déficit é reflexo dos benefícios concedidos durante a carreira dos servidores.
Nas mãos do eleito
Ao menos quatro mudanças são cogitadas. O presidente Michel Temer chegou a propor alteração nas aposentadorias de policiais militares e bombeiros, mas recuou um dia após o anúncio diante da reação negativa das categorias. Assessores de Bolsonaro dizem que não é possível ignorar o assunto, mas afirmam que o presidente eleito dará a palavra final.
Estratégia ampla
A colunista Míriam Leitão conta que a futura equipe econômica ainda trabalha com a ideia de aprovar a proposta de Temer, que já tramita no Congresso. A estratégia inclui vários passos até uma reforma mais ampla, que crie o sistema de capitalização.
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