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Os colírios são utilizados desde a antiguidade entre gregos e romanos, mas apenas no século XIX passaram a ser exclusivamente para aplicação na superfície ocular. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados com relação a sua manipulação e armazenamento.

Para prover a esterilidade das substâncias, diversas são as precauções adotadas pela indústria no processo de fabricação e armazenamento. Com os usuários isto não é diferente. Portanto, as embalagens devem ser manipuladas sempre com as mãos limpas e secas, além de que o frasco não pode tocar ou ficar muito próximo aos olhos, pois alguns microorganismos podem contaminar o frasco ou o próprio colírio.

Caso você seja uma pessoa com necessidade de usar mais de um colírio, saiba que a nossa superfície ocular tem a capacidade de armazenar pouco menos de uma gota; logo caso pingue mais de uma, o excesso escorrerá e não potencializará seu efeito. Então, como forma de ter um melhor aproveitamento, devemos dar um intervalo de pelo menos 10 minutos entre um colírio e outro.

Tratam-se, de medidas muitos simples, mas que fazem toda a diferença, principalmente para os pacientes portadores de glaucoma que necessitam de duas ou mais drogas. Desta forma não se eleva o custo do tratamento com uso de doses desnecessárias e permite que as medicações tenham efeito máximo, já que uma gota não “lavará” a outra.