De novo: votação do "Escola sem partido" é suspensa após brigas

Gritaria e bate-boca dominaram as duas horas.

Mais uma vez, a votação do “Escola sem partido” foi suspensa. Nesta terça-feira (4/12), discussões entre deputados e manifestantes impediram que projeto de lei fosse apreciado. Com a demora da sessão, o adiamento foi causado pela abertura da ordem do dia do plenário da Câmara dos Deputados.

Gritaria e bate-boca dominaram as duas horas. Parlamentares contrários ao projeto chegaram a cercar a mesa do presidente da comissão que avalia a questão, com o objetivo de adiar a votação. Em outras ocasiões, as brigas chegaram a alcançar um “recorde” de duração de cinco horas seguidas.

‘Ganhar no grito’

O presidente da comissão especial para o “Escola sem partido”, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), disse que a sessão ocorrida dentro da “normalidade regimental”. “O problema é que a oposição, quando não tem voto, tenta ganhar no grito”, afirmou.

Chegaram a ser votados dois dos seis requerimentos apresentados pela oposição para obstruir a votação. Além dos requerimentos, há, até o momento, 26 destaques ao texto. A discussão poderá ser retomada após a sessão plenária, caso ela não se estenda, ou reiniciada na quarta-feira (5/12).