Escolha viver, não agradar
Imagem ilustrativa.
MÔNICA BASTOS | Se relacionar com pessoas antipáticas, inconvenientes, indelicadas, amargas, grosseiras, ou seja, pessoas tóxicas que exalam algum tipo de sentimento ou característica ruim que pode afetar seu dia a dia, é uma verdadeira chatice, principalmente, quando essas características negativas, não fazem parte da nossa essência. Mas o pior mesmo, é quando esforçamo-nos para agradá-las e percebemos que apesar do empenho, conseguir tal proeza não é possível.
Diante disso, temos duas escolhas: sofrer ou compreender que existem pessoas, que por mais dedicação e cuidado que tivermos, jamais conseguiremos agradar, por decisão delas e não nossa. Algumas pessoas já têm uma visão pré-definida ao nosso respeito.
A fábula do lobo e o cordeiro, traduz muito bem isso.
De acordo a fábula, estava um lobo a beber água num ribeiro, quando avistou um cordeiro que também bebia da mesma água, um pouco mais abaixo. Mal viu o cordeiro, o lobo foi ter com ele de má cara, arreganhando os dentes.
— Como tens a ousadia de turvar a água onde eu estou a beber?
Respondeu o cordeiro humildemente:
— Eu estou a beber mais abaixo, por isso não te posso turvar a água.
— Ainda respondes, insolente! — retorquiu o lobo ainda mais colérico. — Já há seis meses o teu pai me fez o mesmo.
Respondeu o cordeiro:
— Nesse tempo, Senhor, ainda eu não era nascido, não tenho culpa.
— Sim, tens — replicou o lobo —, que estragaste todo o pasto do meu campo.
— Mas isso não pode ser — disse o cordeiro —, porque ainda não tenho dentes.
O lobo, sem mais uma palavra, saltou sobre ele e logo o degolou e comeu.
Moral da história: muitas vezes, será impossível mudar a imagem que algumas pessoas têm ao nosso respeito, isso porque, elas já tomaram uma decisão, e nada do que dissermos ou fizermos mudará isso.
Escolha viver, não agradar.
É bem mais saudável, escolher viver à nossa maneira, a sofrermos tentando agradar determinadas pessoas. É importante valorizarmos a nossa essência.
Como já dizia Roberto Shinyashiki: “Seja uma pessoa que valoriza a essência, não a aparência, cultive os valores mais profundos e não caia na tentação de se tornar um "super" em um mundo de estrelas sem brilho próprio”.
Seja você mesmo.
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