Espanhóis querem criar cidade inteligente em Massarandupió
Foto: Camila Souza /GOVBA.
Protocolo de intenções foi assinado nesta terça-feira pelo governador Rui Costa e representantes da Naurigas
O grupo espanhol Naurigas quer implantar projeto de cidade inteligente na região de Massarandupió, praia integrante do município de Entre Rios, no litoral norte baiano. O protocolo de intenções foi assinado nesta terça-feira (10) pelo governador Rui Costa e representantes do grupo empresarial. O empreendimento inclui espaços residenciais, complexo hoteleiro e espaços destinados a esportes e serviços.
“O fato de a Bahia ter sido a escolhida para receber um projeto com um conceito como esse é maravilhoso", afirmou o secretário do Turismo do Estado, Fausto Franco. "A ideia é criar uma nova cidade, única do tipo em toda a América Latina. O projeto tem um foco no turismo, na tecnologia e com uma preocupação ecológica muito forte”.
Dirigente do grupo Naurigas, Manuel Matutes, reforçou o interesse da empresa na Bahia. “Estamos muito contentes e temos o desejo de trazer para a Bahia o conceito da Aguaduna, uma cidade inteligente que vai ter energias renováveis, mobilidade sustentável e sem poluentes, sistema de carros autônomos e tratamentos de resíduos. É um projeto inclusivo, que vai ficar muito conectado com as comunidades locais e com a natureza local, atuando como uma forma de preservação”.
7 Comentários
João Almeida
09 de Março de 2020 às 23:18Conversa pra boi dormir. O governador acha que somos otários. Descontaremos nas urnas se isso for adiante.
Mag
13 de Fevereiro de 2020 às 22:31Se é uma comunidade Quilombola, então as coisas ñ podem acontecer assim. Sem uma conversa com as familias e lîderes da comunidade sobre o q se deseja fazer na pequena cidade. Existem órgàos competentes que pode embargar isso ai. Existem leis que protegem as comunidades quilombolas. Na cidade ñ tem associação? Gente! Isso é muito sério. O que pode ser benefícios pra uma pequena minoria também pode ser de grande malefício para a maioria. Se a comunidade ñ foi ouvida para implantarem o projeto se ñ teve participação, pode ter certeza que a comunidade ñ terá lucro nenhum com isso. Só terão prejuízos. Alguém leve a seriedade e gravidade para as pessoas daí acordarem e lutarem pelos seus direitos!
Vera Lúcia R. A. de Almeida
08 de Fevereiro de 2020 às 12:31Vocês moradores da comunidade devem formar uma comissão e exigirem do governador uma explicação e participação em todo e qualquer projeto relativo ao povoado. Se não forem ouvidos, reúnam a comunidade para protestar. Não deixem de graça não. Pois o estrangeiro no nosso país, tem mais vez, do que nós, brasileiros. Mas, também, o brasileiro é muito acomodado. Deixa acontecer, para depois reclamar. Lutem pelas suas comunidades. Não deixem decidirem por vocês. Afinal, quem vive aí e sabe das necessidades da comunidade, são vocês. É apenas uma sugestão. Porque também, reclamar sem batalhar e lutar, não leva à nada. Essa é a minha opinião, se é que serve para algo.
José Raimundo nonato
06 de Fevereiro de 2020 às 16:43Deixa massaradupio fica uma favela e o certo
Joca
04 de Fevereiro de 2020 às 17:54Lamentavel a forma como a empresa e o governo estao tratando dos assuntos, excluindo a populacao local da discussao... deve ter mta coisa acontecendo por debaixo dos panos... esse tipo de iniciativa deveria ter o apoio popular... Capital estrangeiro ? Kkkk vao explorar nossa terra e nos arrancar de la...
Débora coelho
04 de Fevereiro de 2020 às 12:20Concordo plenamente com Paulo. Também fui pega de surpresa com essa informação. Vamos ver o impacto que uma ação como essa vai causar nesse povoado tão tranquilo e preservado do ponto de vista ambiental. Que Deus proteja Massarandupió.
Paulo
16 de Janeiro de 2020 às 00:22Aqui em Massarandupió ninguém nos disse nada! Estamos sendo deixados de fora da tal cidade inteligente. Tudo sendo feito à revelia de uma pacata comunidade descendente de quilombo com mais de 200 anos. E agora está à mercê dos homens de dinheiro estrangeiro e poder político local e estadual!