Familiares procuram por homem que desapareceu aos 15 anos na região de Morro do Chapéu
Foto: reprodução.
Os familiares revelam que os avós tenham passado ou morado no município de Gentio do Ouro
“Se estiver vivo, tem hoje 90 anos, talvez tenha tido filhos, netos ou alguém que possa tê-lo conhecido e que nos ajude a esclarecer esta triste e dolorosa história”. Essas são as palavras de Solene Vieira dos Santos, que mora em São Paulo, mas que ajuda a família na incessante busca por seu tio Odonel Vieira dos Santos, popularmente conhecido por ‘Nelinho’, que desapareceu na região de Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, quando ainda tinha 15 anos.
Solene enviou o relato de uma triste história de um parente desaparecido há anos. Até hoje a família não sabe do paradeiro de Odonel. Ele é filho de Francisca Rosa dos Santos e José Vieira dos Santos, conhecido por ‘José Cozinheiro’. Acredita-se que José cozinhava para os empregados das fazendas por onde morou, por isso o apelido. Nasceu em 1º de outubro de 1929 na comunidade de ‘Tamboril’, em Morro do Chapéu.
“Não sabemos quase nada sobre a história do desaparecimento, pois meu pai e minhas tias nasceram depois do ocorrido, acredito. Eles sabem apenas fragmentos de histórias que minha avó contava”, diz Solene. Ela revela que os avós tenham passado ou morado em Gentio do Ouro, Duas Barras, Cafarnaum, Miguel Calmon, Mulungu, Gameleira de Olavo. “Acreditamos ser uma fazenda de propriedade de Olavo Miranda, que era muito citado pelo meu avô, segundo meu pai”, explica.
Solene ainda informa que os avós saíram da fazenda Gameleira para outra localidade, Duas Barras, e lhes foram emprestados alguns animais para ajudar no transporte. Quando foram instalados, Odonel, que tinha 15 anos, retornou para devolver os animais e nunca mais voltou para casa.
“Não sabemos ao certo como se deu este combinado e porquê meus avós não o procuraram, pois saíram do local e migraram para outras cidades até chegarem em Itaetê, onde fixaram residência até falecerem”, destaca a sobrinha de Odonel.
Ela aponta que o ano devia ser entre 1945 e 1950, pois a família chegou em Itaetê em 1951.
“Talvez este meu tio já tenha falecido, mas se estiver vivo tem hoje 90 anos, talvez tenha tido filhos, netos ou alguém que possa tê-lo conhecido e que nos ajude a esclarecer esta triste e dolorosa história. Seria para os irmãos dele um alento para amenizar esta lacuna que se abriu na família com seu desaparecimento”, completa Solene.
Caso alguém conheça alguns dos nomes citados pode entrar em contato por meio do número (11) 98103 8973.
Fonte: Jornal da Chapada.
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