Filial da Rede Bahia, TV São Francisco encerra jornais locais com demissões em massa

TV São Francisco. Foto: Divulgação

A Rede Bahia iniciou um processo de demissão, que atingiu em cheio a TV São Francisco, fundada em Juazeiro em dezembro de 1990.

Em uma reunião que aconteceu na tarde desta segunda-feira (6), a direção da emissora sanfranciscana comunicou a equipe de profissionais, o fim dos dois telejornais locais, o Jornal da Manhã e o BATV.

Quinze profissionais foram desligados, entre repórteres, cinegrafistas, editores, produtores e coordenadores de áreas estratégicas.

Já foram confirmados as demissões da jornalista Priscila Guedes (repórter/apresentadora), Patrícia Laís (repórter), Roberto (coordenação), Siméia Valverde (editora de texto), Ricardo (cedoc), Cláudia Campos (produção), Lucilene Santos (editora de texto), Lara Cavalcanti (produtora executiva), James Araújo (editor de vídeo), Ailton Nery e Sandro Ribeiro (cinegrafistas), Antônio Carlos (editor de vídeo), Fernanda Santos (produtora/estagiária), Patrícia Barbosa (produtora) e Isanna (Opec).

De acordo com informações colhidas pelo PNB, a emissora local apenas irá produzir reportagens para serem exibidas, esporadicamente, na TV Bahia. Já a partir de hoje, não mais será exibida a edição do BATV.

Com sepultamento das produções local, perde o jornalismo regional e baiano, perde a região do São Francisco, que por quase 30 anos contou com a emissora local, que informou, formou opinião, divulgou as potencialidades da região e contribuiu para o desenvolvimento de todo o vale.

Em nota, a afiliada da Rede Globo no estado já havia se pronunciado sobre a demissão de profissionais integrantes das TVs, sites, rádio e jornal impresso, que fazem parte da rede.

Segundo a nota, o grupo de comunicação “está realizando um redesenho no seu portfólio de produtos e na governança das suas empresas” e que “o grupo tem investido na modernização dos processos de trabalho, evoluindo no uso de tecnologias avançadas, o que vem permitindo aumentar a produtividade e manter a segurança operacional”.

As recentes modificações internas são justificadas pelo grupo como motivo principal para que “alguns profissionais finalizem seus ciclos, seja por aposentadoria, para assumirem novos desafios ou por decisão empresarial”.

Da redação, com informações do site Preto no Branco.