Foto montagem: Pagina Revista.

"É lamentável que se tenha de enfrentar uma situação como essa, onde podemos perder uma emenda de quase 300 mil..."

Recentemente, o vereador Ruyzinho de Santo Inácio (PSD), fez uso da tribuna da Câmara, para falar de confusão envolvendo uma emenda de quase 300 mil reais para aquisição de ambulância para o município de Gentio do Ouro (BA). A verba, na quantia de R$ 296.661,00, é resultado de uma emenda do deputado federal Raimundo Costa (PL), para compra de uma ambulância destinada ao distrito de Santo Inácio, e aos povoados Buriti, e Pedra Vermelha.

De acordo com o vereador, a prefeitura do Município corre contra o tempo, para não perder os quase 300 mil reais - que já estão disponíveis, pois só agora foi identificado que o Município não está apto para receber o recurso, devido a uma pendência cadastral relacionada ao hospital Getúlio Reginaldo Cunha. Segundo o vereador, a Secretaria de Saúde de Gentio do Ouro tem até o dia 20/3, para resolver a situação; se não for resolvida a tempo, o dinheiro será devolvido. “É lamentável que se tenha de enfrentar uma situação como essa, onde podemos perder uma emenda de quase 300 mil reais; o dinheiro já está disponível para o Município, é imprescindível que a gestão se empenhe para zerar tais pendências de cadastro e acessar o recurso da emenda”, criticou o vereador.

Em nota, ao Pagina Revista, Ruyzinho disse que “todo o impasse consiste em pendências cadastrais sistêmicas do hospital Reginaldo Cunha, no que se refere ao Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde – CNES -, e que, dentre as pendências, constava que o Hospital estava cadastrado na categoria Ambulatorial, quando a informação deveria ser outra”, detalha o vereador.

O vereador Ruyzinho de Santo Inácio, explica ainda, que regularizar as pendências é essencial para que o Município siga com o cadastro da proposta e, por último, “acessar o recurso, que já se encontra disponível”. E enfatiza, dizendo que “se o Município não sanar essas pendências, não apenas a emenda do deputado Raimundo Costa será devolvida, mas qualquer outra [em que] o Município eventualmente [vier a ser] contemplado; ou seja, estamos diante de algo gravíssimo que precisa ser resolvido com extrema urgência”.