Homens e máquinas competem por postos de trabalho
Imagem ilustrativa.
GRACIELA PELEGRINI | Nos últimos dias, a companhia aérea Gol, anunciou para alguns aeroportos brasileiros, um sistema de embarque por reconhecimento facial; nas entrelinhas, percebe-se que a companhia caminha para eliminar aquela pessoa que fica conferindo o passageiro com o cartão de embarque e documento. Outra novidade foi a estreia do primeiro táxi autônomo na China, ou seja, o motorista já não é mais peça fundamental no transporte.
Setores como o bancário, foram um dos pioneiros nesse sentido, e cada vez mais o cliente interage com máquinas ou aplicativos, e menos com humanos, o que de certa forma, hoje, já nos parece ‘normal’.
Mas qual o impacto de ações como essa no nosso dia a dia? Isso te amedronta? O tema é bastante delicado, e meu objetivo aqui não é expor o certo ou errado, mas, trazer algumas ponderações para refletirmos.
Dedico grande parte do meu tempo para estudar sobre inovação, tecnologia e futurismo, e acredito que esse é um caminho sem volta. Algumas profissões vão deixar de existir com o passar do tempo, e isso é perfeitamente normal; afinal de contas, a transformação e evolução são benéficos para a sociedade. Ou você ainda gostaria de estar na era do envio de cartas, ao invés de e-mails, Whatsapp, chamada por vídeo e outras comodidades que a tecnologia nos trouxe? Fato é, que, com a evolução, novas demandas do mercado surgem, o mundo muda o tempo todo e, como consequência, alguns postos de trabalho se tornam obsoletos. Entretanto, novos ‘trabalhos/profissões’ surgem diariamente.
A maioria dos postos de trabalho que estão sendo ocupados por máquinas, é de atividades com trabalhos repetitivos, onde o trabalhador não carece de muito conhecimento estratégico para executá-lo, apenas repetir dezenas, centenas de vezes durante o dia a mesma atividade que, por consequência, poderia levar o operador ao tédio; afinal de contas, fazer um trabalho robotizado não é função do homem, e sim, das máquinas.
Agora você pode estar se questionando: o que fazer com essas pessoas que foram substituídas? Nesse sentido, não é de hoje que se fala diariamente em evolução, em busca de qualificações. Aquele profissional que se mantém em busca de aprendizado, que está evoluindo e inovando, dificilmente vai se sentir ameaçado por uma máquina; afinal de contas, como já falamos, as funções que estão sendo eliminadas quase que em sua totalidade são funções repetitivas, que exigem baixa qualificação. Digo isso porque quando olhamos para o número de vagas de emprego sobrando no mercado, é assustador. Mas o que todas têm em comum? Exigem qualificação!
Se você chegou até aqui e ainda se sente ameaçado com os exemplos que citei no início deste texto, sugiro que você reavalie se seu trabalho ainda vai existir nos próximos anos, e em caso negativo, o que você está fazendo para buscar os novos empregos que surgirão?
Um comentário
Joaquim Alves da Cruz
13 de Agosto de 2022 às 00:17Quero saber se ainda existe algum mecanógrafo exercendo a profissão. Mecanógrafo é o que conserta ou consertava máquina de escrever.