Jackson Rubem lança novos livros e é homenageado na ALBA
Fotos: reprodução.
O deputado Ricardo Rodrigues (PSD) apresentou Moção de Aplausos ao escritor e historiador Jackson Rubem Alves. Natural de Irecê, o homenageado é autor de várias obras usadas como fonte de pesquisa para teses de doutorado e mestrado em universidades do Brasil ou em instituições como oIBGE.
Disse o deputado em seu manifesto, que “nosso conterrâneo Jackson Rubem Alves é merecedor da presente moção, pois leva ao Brasil e ao mundo, através de sua obra, a nossa querida região de Irecê”, explicou na tribuna d Alba, acrescentando que o escritor tem mais de uma dezena de livros publicados ao longo da carreira. “No último sábado, 1º de abril, Jackson lançou mais duas obras, Irecê Além do Feijão e A História de Irecê, que retratam a história dos imigrantes que foram para a região e se destacaram na agricultura e comércio de uma forma geral”, contou o deputado.
Em 2001, Jackson fundou O Brasileirinho, jornal impresso mensalmente, feito com a participação de crianças e adolescentes. A versão impressa do jornal circulou até o ano de 2010, mantida com assinaturas e alguns patrocínios. Atualmente, o veículo existe no formato online.
A iniciativa do deputado foi estimulada pelo ato de lançamento de duas novas obras do homenageado: “História de Irecê” e “Irecê, além do feijão”, durante solenidade ocorrida no último dia 31, no Caraíbas Hall, quando Jackson Rubem participou de um momento de autógrafos, com presenças de seus leitores, dentre eles, estudantes, professores, autoridades e familiares de personagens mencionadas nas narrativas do autor.
AS DUAS NOVAS OBRAS
Em “História de Irecê” Jackson Rubem apresenta uma nova roupagem, revista e atualizada do livro “História de Irecê: casos e lendas”, que traz uma visão surpreendente sobre a história da cidade e seu povo. Dividido em diversos capítulos, a obra explora temas como formação da sociedade, economia, política, geografia, cultura e arte. Em cada capítulo, há detalhes sobre a presença de imigrantes na região, a cultura afro-indígena, as secas que assolaram a região e as estradas e transportes que marcaram a história da cidade, se revelando uma importante referência para quem deseja conhecer registros da história de Irecê.
Já o livro “Irecê, além do feijão” descreve a cidade como uma grande produtora famoso grão ferros, nas décadas de 1970 e 1980, graças ao apoio do governo e dos bancos oficiais. A obra retrata também, o desmatamento desordenado que, segundo o autor, causou sérios danos ao regime de chuvas da região, afetando a produção agrícola e levando muitos agricultores à falência. O livro aborda temas como a revolução verde, safras e protestos, a decadência e a nova Irecê, além de contar a história de alguns empreendedores e empreendimentos.
Ambos os livros retratam a história de Irecê sob diferentes perspectivas, sendo uma importante fonte de informação para aqueles que desejam entender a formação e desenvolvimento da cidade e de seu povo.
“No entanto, é importante ressaltar que a região enfrentou muitos desafios, tanto no passado quanto no presente, e que a história de Irecê é marcada por personagens anônimos que também merecem ser lembrados”, pontua Jackson Rubem, ao Cultura&Realidade, do qual foi colunista entre 1985 e 1990.
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