Justiça nega habeas corpus a engenheiros que atestaram segurança de barragem em Brumadinho

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O Tribunal Judiciário de Minas Gerais (TJMG) negou os pedidos de habeas corpus feitos pelas defesas dos engenheiros André Yassuda e Makoto Mamba, funcionários da empresa alemã TÜV SÜD . Responsáveis por atestar a segurança da barragem da Vale em Brumadinho (MG), eles foram presos na última terça-feira em São Paulo, a pedido do Ministério Público. Os promotores apuram, junto da polícia, se houve fraudes em documentos que atestavam a segurança da barreira de contenção. Três funcionários da mineradora também foram presos em Minas Gerais e tiveram habeas corpus negado posteriormente.

A decisão é do desembargador Pedro Vergara, do TJMG. Na sexta-feira, o magistrado Marcílio Eustáquio Santos, também da segunda instância, negou o pedido de liberdade dos funcionários da Vale. Eles são Cesar Augusto Paulino Grandchamp (geólogo), Ricardo de Oliveira (gerente de Meio Ambiente Corredor Sudeste) e Rodrigo Artur Gomes de Melo (gerente executivo do Complexo Paraopeba).

Nos textos em que negaram os pedidos das defesas, os desembargadores justificaram as negativas com base nas investigações dos engenheiros e dos funcionários por supostos crimes ambientes, homicídios qualificados e falsidade ideológica.