Reprodução.

Grupos estariam se programando para entrar em luta corporal contra assaltantes do bairro da Zona Sul

As polícias Militar e Civil monitoram a mobilização de parte dos moradores de Copacabana, na Zona Sul do Rio, que tem convocado outras pessoas que vivem no bairro para fazer justiça com as próprias mãos, por conta da onda de assaltos e arrastões na região.

O movimento não é novo. Desde a década de 90, esses grupos já se mobilizavam com o objetivo de agredir bandidos que assaltavam no bairro da Zona Sul do Rio. Mas, como de lá para cá nada foi feito, as ações nunca foram inibidas.

A Polícia Civil também tenta identificar um grupo de, provavelmente, menores que em um vídeo faz ameaças a moradores e afirma que vai continuar a cometer assaltos no bairro.

A onda de assaltos aumentou em Copacabana. Dados do Instituto de Segurança Pública mostram crescimento de 25% no número de roubos no bairro, entre janeiro e outubro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022.

No caso mais recente, um idoso foi agredido e chegou a ficar desacordado após levar um soco no rosto ao proteger uma mulher do ataque de criminosos. A ação aconteceu no início da noite do último sábado (2), na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na altura da Rua Dias da Rocha. No entanto, o que o empresário Marcelo em Copacabana não sabia, mas acabava de evitar o que poderia ser uma tragédia ainda maior.

A personal trainner Natália Fersi tem Linfoma Linfócito Crônico. A doença causa redução no número de plaquetas e consequentemente dificulta a coagulação do sangue. Diante do quadro, um tombo ou uma agressão pode ser fatal para ela.

Em nota, a Polícia Civil informou que faz buscas para tentar identificar os envolvidos. Já a Policia Militar disse que vem aplicando esforços para reduzir os índices criminais. 

Sobre a formação de grupos que pretendem atacar os criminosos no bairro, a nota ressalta que a corporação está em contato com lideranças de moradores para desestimular essas ações. O patrulhamento na região foi reforçado.