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RODRIGO ROJAS | Em 2016, o governo francês baniu diversos aspectos dos esportes de combate, efetivamente proibindo as competições de MMA no país. O banimento incluía golpes traumáticos no chão, cotoveladas, e qualquer tipo de competição em uma jaula. Acredita-se que a proibição da prática do esporte tinha grande influência da federação de judô, que sempre se opôs as artes marciais mistas no país, e teria agido nos bastidores para garantir o banimento da modalidade.

Entretanto, isto chegou ao fim. Depois de 3 anos na ilegalidade, o MMA será efetivamente legalizado no país. A ministra do esporte da França, Roxana Maracineanu, anunciou em sua conta do Twitter que irá criar uma federação esportiva para regular o esporte ainda este ano. De acordo com a ministra, em janeiro de 2020, o esporte já será oficialmente praticado e disputado no país, tanto no amador quanto profissionalmente.

"Je lance aujourd’hui officiellement un appel à manifestation d’intérêt pour confier la structuration du #MMA en France à une fédération sportive délégataire. Les candidats remettront leur dossier à la rentrée 2019 et nous désignerons la fédération délégataire choisie à l’automne", Roxana Maracineanu.

A proibição prejudicava os vários representantes do país no alto nível do esporte, como o ex-desafiantes dos pesados Francis Ngannou e Cheick Kongo, além de nomes notáveis como Francis Carmont, Nordine Taleb, Cyrille Diabate e o recém aposentado Tom Duquesnoy.