O Ministério Público apontou que suspeitos de serem integrantes da milícia que comanda comunidades da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro pagavam policiais e funcionários públicos para obter alvarás e informações sobre operações. 

A denúncia é composta por pelo menos quatro conversas dos suspeitos, gravadas em escutas telefônicas, que indicam relação com servidores públicos.

Entre os órgãos citados estão a prefeitura do Rio, o Inema (Instituto Estadual do Ambiente) e a Polícia Militar, incluindo o Cepam (Comando de Polícia Ambiental da PM).

Em operação ontem (22), o MP prendeu cinco acusados de chefiarem ou fazerem parte da organização criminosa, que atua na região das comunidades Rio das Pedras e Muzema. 

De acordo com a promotoria, os grupos podem estar ligados à morte da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Oito acusados continuam foragidos.