Foto: Mônica Bastos.

MÔNICA BASTOS | Quem me conhece sabe que meu primeiro livro, 'Um Líder Recrutado por Deus', é uma obra cristã. Posteriormente, em coautoria, escrevi alguns livros voltados para o desenvolvimento pessoal e profissional. Contudo, dentro de mim, havia o desejo de escrever um romance. 

Como “tudo em nossa vida é uma decisão”, então decidi me aventurar em um novo gênero literário, mesmo ciente de que não seria uma escolha fácil. 

Por muito tempo, a ideia de mergulhar na escrita de um romance despertava em mim um misto de excitação e medo.  Acostumada a escrever textos motivacionais e reflexivos, a transição para a ficção era como entrar em um território desconhecido, regido por regras e expectativas totalmente diferentes.

Então, o temor de não ser levada a sério, ou de não corresponder às expectativas, frequentemente me fazia questionar minha decisão. Perguntava-me se estava fazendo a escolha certa, se estava preparada para enfrentar as críticas e desafios que certamente surgiriam com essa mudança de rumo. Porém, como diz o ditado, "a vida começa no fim da zona de conforto".

Há momentos em que somos desafiados a sair dessa zona e seguir em direção ao desconhecido. Para mim, um desses momentos foi a decisão de publicar meu primeiro romance, "Antes que o Pó Volte à Terra".

Foi preciso coragem para dar o primeiro passo; por outro lado, essa não era a primeira vez que me aventurava em algo novo.  Acreditei no potencial da minha história e segui em frente, mesmo com o coração acelerado e as dúvidas pairando em minha mente.

Ao olhar para trás, percebo que essa jornada de autodescoberta e superação foi fundamental para minha evolução como escritora e como pessoa. O receio inicial de me aventurar em um novo estilo deu lugar ao orgulho de ter enfrentado meus medos e de ter me permitido explorar novos horizontes criativos.

É emocionante receber não apenas o carinho dos leitores, mas também os feedbacks positivos e espontâneos. Alguns leitores, ao terminarem o livro, expressam saudades de Ben, o protagonista, e já pedem uma continuação.

Hoje, olho para "Antes que o Pó Volte à Terra" com um misto de emoção e gratidão. Para mim, ele não é apenas um livro: é o resultado de uma jornada de autoconhecimento, coragem, fé em Deus e no poder das palavras para transformar vidas.

Que meu relato inspire vocês a seguirem seus próprios sonhos, mesmo que isso signifique enfrentar o desconhecido e sair da zona de conforto. Pois, é na superação de nossos limites que encontramos o verdadeiro sentido da vida e a verdadeira essência da nossa existência.