O infortúnio de ser invejoso

Imagem ilustrativa.

MÔNICA BASTOS | Vivemos em um mundo onde a puxação de tapete tornou-se normal, no entanto, ninguém puxa mais o nosso tapete que nós mesmos, através de sentimentos autodestrutivos.

Um dos indícios dessa autodestruição, é a falta de bom senso para assumir a responsabilidade por nossas escolhas e ações. Somos bons em atribuir o sucesso a nós mesmos, e somos melhores em atribuir os fracassos ao outro.

O problema é que o fracasso vem acompanhado de revolta, ódio, medo, frustração, amargura; e esses sentimentos, acabam se transformando em inveja. Como dizem por aí: “Gente feliz não inferniza a vida alheia”.

Quem está bem com suas conquistas, vibra com conquistas alheias. Então, se estamos preocupados com a vida de alguém e incomodados com as suas conquistas, é um forte indício de que precisamos olhar para nós e fazer uma autoanálise.

Apesar de ser algo íntimo, a inveja é perceptível. Muitas pessoas acham desagradável sentar-se com alguém que não consegue falar de si mesma, e que passa parte do tempo criticando as conquistas e vibrando dos infortúnios alheios.

Pessoas invejosas se ofendem ao ouvir a palavra inveja. Isso porque, reconhecer tal sentimento causa vergonha. Se alguém se envergonha a ponto de não assumir tal sentimento, significa que inveja não é algo bom.

Uma amiga me deu três lições acerca do assunto: 1. Se você tiver em uma roda de conversa onde o assunto é a vida alheia, você está sentada com um gupo de invejosos fracassados, corra para longe; 2. Quando as pessoas falam de você (bem ou mal), isso é um sinal de que você está no caminho certo, ninguém perde tempo com fracassados; 3. Quando alguém falar mal de você, ou agir contra você, respire fundo e olhe para a vida dela; toda raiva se converterá em pena. A vida dela é cercada de fracassos.

A inveja é um infortúnio. Invejosos são pessoas frustradas que não conseguem lidar com as suas perdas e nem com as conquistas alheias. São pessoas infelizes, que buscam a felicidade na destruição alheia.