Os prós e contras de tanta inovação

Imagem ilustrativa.

Olá, sou *Graciela Pelegrini. Primeiramente, gostaria de dizer do quanto estou feliz em fazer parte desse meio de comunicação, que é o Pagina Revista.

Agora vamos ao que interessa. Pois bem, o mundo mudou, e não foi apenas pela pandemia, ele já estava bem diferente. Pessoas conversavam mais pela tela de um celular do que frente a frente. Ligação se tornou algo desnecessário, e só é feita em casos graves, e olha lá! Temos que estar online 24 horas por dia, caso contrário, perdemos alguma coisa supostamente muito importante; pelo menos é a sensação que temos quando estamos off.

*Graciela Pelegrini, nova colunista do Pagina Revista.

Mas do outro lado, nunca tivemos tanta informação na palma da mão. Conseguimos saber o que acontece em qualquer parte do mundo em tempo real, aprender sobre qualquer assunto, conversar com pessoas do outro lado do mundo, encontrar pessoas, lugares. E tudo isso com poucos cliques.

Esse avanço não impactou apenas nas relações sociais. O nosso cotidiano mudou; pedir um carro para nos levar a algum lugar se tornou simples e fácil. Antes de comprar algum produto podemos fazer uma pesquisa de preço em segundos. Garantir a segurança remota de uma casa ou empresa, deixou de ser algo inimaginável e se popularizou. A medicina, graças a tecnologia pode contar com o auxílio de robôs que dispõem de uma precisão impossível para um humano.

Porém, nem tudo são flores. Toda essa revolução tecnológica muitas vezes é alvo de críticas, desconfianças e até aversão. Primeiro, porque tudo em excesso faz mal. Segundo, porque algumas vezes a tecnologia é utilizada para fazer coisas ruins.

Hoje somos vigiados de todos os lados. Zuckerberg, Siri, Alexa sabem exatamente onde nós estamos, o que vemos, procuramos, compramos, lemos. Sabem quando estamos depressivos ou felizes só pelas buscas que realizamos no Google; sabem o horário que dormimos e acordamos... Enfim, a nossa vida tornou-se um livro aberto para o mundo. Sem falar o fato de pais que terceirizaram a criação dos filhos para a ‘galinha pintadinha’. Afinal, é mais fácil jogar um celular na mão das crianças do que dar atenção a elas.

Mas, qual a solução? Se isolar, viver como os homens da caverna, ser antissocial, excluir Facebook, Instagram, Whatsapp? Abandonar o celular? Voltar a se comunicar por carta?

Não. Nada disso! A solução talvez seja bem mais simples. Aprenda o máximo possível sobre tecnologias, informática, aprenda a mexer em aplicativos... Afinal, eles fazem parte das nossas vidas, para sempre. Se você souber usá-los a seu favor, poderá desfrutar do lado positivo e ser menos impactado pelo lado ruim. E lembre-se, até um remédio em excesso torna-se um veneno.

Então, cuide com a dose!

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