Plano de fuga do PCC tinha aeronaves, drone, mercenários e armamento de guerra
Policiais na região após descoberta do plano - Foto: Divulgação.
O plano do PCC para invadir a penitenciária de Presidente Venceslau, no interior, e libertar Marcola e outros líderes, descoberto no ano passado, era uma verdadeira operação de guerra.
A facção havia planejado iniciar uma rebelião na unidade para que outro grupo, do lado de fora e se aproveitando do tumulto, derrubasse os muros e enfrentasse as forças de segurança.
O plano previa o uso de drones, aeronaves, carros blindados e armas de guerra, como fuzis calibre .50 e lançadores de foguetes e granadas. A “tropa” seria formada por mercenários recrutados entre criminosos que teriam participado de grandes ações, como roubos a transportadora de valores, e até estrangeiros.
De acordo com o MP-SP, o plano foi descoberto em outubro por um dos núcleos de inteligência da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária). O policiamento foi reforçado na região, com apoio do Exército.
Após a revelação do plano, o promotor Lincoln Gakiya pediu em novembro à Justiça autorização para a transferência dos líderes.
No mês seguinte, a polícia apreendeu com duas mulheres que haviam visitado presos em Presidente Venceslau cartas em que o PCC faz ameaças de morte ao promotor.
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