Quem não se comunica, se trumbica!
Imagem ilustrativa.
MÔNICA BASTOS | Na década de 80, o Cassino do Chacrinha fazia um grande sucesso, e um dos bordões do velho guerreiro era: “Quem não se comunica, se trumbica”. Naquela época eu era apenas uma adolescente, e apesar de não compreender o significado da tão repetida frase, ainda hoje, não consegui esquecê-la.
Independentemente de sermos pessoas livres e a liberdade de expressão ser um direito fundamental, que se mostra como corolário da dignidade da pessoa humana, somos inteiramente responsáveis por aquilo que falamos e deveríamos ter bastante cuidado ao transmitir as mensagens de maneira que possamos ser corretamente compreendidos.
Quem não se comunica, se trumbica, mas na mesma proporção, quem mal se comunica, também se trumbica. Quantas vezes somos mal interpretados por nos expressarmos inadequadamente? Inúmeras vezes somos obrigados a nos explicar por nos manifestar de maneira ambígua e obscura.
A frase: ‘Eu sou responsável pelo que falo e não pelo que você entende”, é completamente arcaica e prejudicial. Se quisermos ser perfeitamente interpretados, é necessário que haja em nós o interesse de nos comunicarmos claramente.
A maneira como nos comunicamos é de fundamental importância, não só no trânsito, nos nossos relacionamentos pessoais e profissionais, mas diariamente, em todas as atividades que envolvem outra pessoa, além de nós mesmos.
O importante quanto transmitir a mensagem, é fazer com que a mesma seja compreendida corretamente. Afinal de contas, não dá para fazermos uso de telepatia. Se você quer algo, seja claro e diga o que você quer.
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