Quem perde o telhado, ganha as estrelas
Imagem ilustrativa.
Quem tem sido a sua base de apoio? Em quem ou em que você tem depositado a sua confiança?
MÔNICA BASTOS | Essa semana estava assistindo a um filme que contava a história de uma jovem que sonhava em ser campeã de rodeio, mas tudo muda quando ela sofre um acidente de carro que a deixa paraplégica.
O que mais me chamou a atenção no filme, foi o momento em que a jovem entrou no processo de reabilitação e, através de exercícios, precisava aprender a equilibrar-se sem as pernas.
A jovem havia perdido o movimento das pernas, ou seja, havia perdido a sua base de apoio, o que não era uma situação fácil de lidar.
Todos nós, ainda que não reconhecemos, emocionalmente temos uma base de apoio. Essa base é extremamente individual; no entanto, acaba tendo o mesmo objetivo: apoiar, sustentar, amparar.
Quem tem sido a sua base de apoio? Em quem ou em que você tem depositado a sua confiança?
Infelizmente, nem sempre as coisas saem como planejado. Nem sempre as pessoas as quais contamos, estão disponíveis no momento em que precisamos, e por estes e outros motivos é que precisamos aprender que, ainda que pessoas ou situações adversas abalem a nossa estrutura, é preciso aprender ou reaprender a manter o equilíbrio.
Como podemos fazer isso? O primeiro passo é reconhecer que nós somos importantes, e ainda que algumas situações alterem o contexto da nossa vida, não podemos e não devemos parar. Se alguma pessoa ou situação nos fez perder o equilíbrio, precisamos aprender a nos equilibrar de outra forma.
No filme, a jovem decidiu voltar a montar a cavalo, mesmo sem os movimentos das pernas. Claro que não foi algo muito fácil. No início ela quis desistir, afinal de contas, como conseguir se equilibrar em cima de um cavalo, sem movimentar as pernas?
Foi aí que ela teve a brilhante ideia de usar um cinto para prender as pernas na sela do cavalo. Deu certo, e lá estava ela, fazendo aquilo que mais amava novamente.
Manter-se equilibrado é essencial para evitarmos quedas. É essencial para que em meios aos momentos conturbados que a vida nos apresenta, possamos tomar decisões conscientes e encontrar soluções eficazes para a resolução de alguns problemas. Como dizem por aí: “quem perde o telhado, ganha as estrelas”.
As bênçãos sempre chegam, muitas vezes apenas não enxergamos.
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