Quer empreender de verdade? Olhe para as pessoas ao seu redor e facilite suas vidas!
Imagem ilustrativa.
Bem... Se eu pudesse dar um conselho para você inovar (...)
Vivemos em uma era onde uma parcela considerável da população está com um certo “medo” da tecnologia. Máquinas, robôs, avatares e outros dispositivos tecnológicos parecem que vieram para substituir o homem. Mas, ‘pera aí’: a máquina já faz parte de nós. O smartphone é uma verdadeira extensão do nosso corpo. Não lembramos o número de telefone de quase ninguém, quem nos avisa quando um amigo está de aniversário, são as redes sociais. Não decoramos mais endereços. Não somos mais os mesmos de antigamente. E, que bom! Afinal, toda essa tecnologia tem facilitado a vida das pessoas de um modo geral. Fila de banco, espera por uma carta... Tudo isso é coisa do passado.
Mais importante do que temer a inovação e esperar os próximos ‘drones entregadores’, robôs assistentes, e veículos autônomos, é termos que entender e inovar no simples, no básico; afinal, do que adianta um carro voador se tem tanta coisa simples para melhorar?
Há algum tempo, a Amazon criou a Amazon Go, uma loja que dispensa qualquer funcionário. Nela, cada cliente escolhe os produtos, e um sistema de câmeras da loja detecta e fecha o valor da compra do cliente que é debitado diretamente do cartão de crédito virtual da pessoa. Tudo muito inovador e tecnológico. Mas uma outra rede de varejo (nesse caso off-line), dos Estados Unidos, inovou ao pensar nas pessoas que não são muito ligadas em tecnologia, que não têm tanta facilidade em fazer seu self checkout. Pessoas até mesmo com dificuldades motoras, sem muita habilidade na hora de tirar o dinheiro, ou o cartão de crédito da carteira. Essa rede criou um caixa “slow”, onde essas pessoas terão uma atenção especial.
Esse case é totalmente inovador, pois resolve o problema de pessoas reais. De que adianta ter carros que te levam à Marte, se você não consegue finalizar uma simples compra em um supermercado?
A Gillette, também inovou, e foi premiada por isso. Não por desenvolver um aparelho com nano lâminas, mas por inverter o cabo de um tipo de aparelho de barbear e permitir que cuidadores que precisam fazer a barba de outras pessoas, realizem essa atividade com mais facilidade.
Ações como essas lembram que mais do que máquinas de última geração, precisamos inovar no simples, inovar em ajudar pessoas a resolver problemas.
Bem... Se eu pudesse dar um conselho para você inovar, tanto na sua empesa, no setor que você trabalha, ou simplesmente na vida, diria que “inove no simples, inove no básico, olhe para as pessoas ao seu redor e facilite suas vidas!”.
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