Rússia aprova 1º medicamento contra COVID-19

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O primeiro medicamento contra a COVID-19 na Rússia, cujo nome comercial é Avifavir, obteve a aprovação do Ministério da Saúde, segundo o registro estatal de medicamentos.

O registro estatal de medicamentos informa que "o nome comercial é Avifavir", enquanto que o nome químico do medicamente é favipiravir.

"O Fundo de Investimento Direto da Rússia (RFPI, na sigla em russo) e o grupo ChemRar anunciaram o recebimento do certificado de registro do Ministério da Saúde da Rússia para o Avifavir, medicamento que demonstrou ser eficaz contra a COVID-19 durante os ensaios clínicos", afirmou o RFPI.

O medicamento foi desenvolvido pelo Fundo de Investimento Direto da Rússia e o grupo farmacêutico ChemRar.

O medicamento antiviral já circula no Japão desde 2014 contra graves sintomas de gripe. A fase final do teste clínico do Avifavir, aprovada pelo Ministério da Saúde no dia 21 de maio, conta com a participação de 330 pacientes e está em andamento.

Favipiravir, um medicamento aprovado como antigripal no Japão e desenvolvido pela farmacêutica Toyama Chemical Co., subsidiária da Fujifilm Holdings Co., é exibido em uma fotografia na sede da Fujifilm em Tóquio, 22 de outubro de 2014

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O medicamento Favipiravir

Os resultados dos testes realizados em diversos centros médicos e científicos mostraram sua alta eficácia.

"O Afivavir é não apenas o primeiro antiviral registrado contra o coronavírus na Rússia, mas também possivelmente o remédio mais promissor do mundo contra a COVID-19 [...]", afirmou Kirill Dmitriev, responsável do RFPI.

Além disso, o Avifavir pode ser utilizado nos hospitais russos já a partir do dia 11 de junho, mas não será disponibilizado para venda ao público.

Desde 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) qualifica como pandemia a COVID-19, doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado pela primeira vez na cidade de Wuhan, na China.

Até o momento, no mundo há mais de cinco milhões de pessoas contagiadas, enquanto mais de dois milhões já se recuperaram. Além disso, a COVID-19 já provocou 366.883 mortes no mundo.

Sputnik Brasil