STJ manda soltar Maninho do PT, que agrediu manifestante anti-Lula
O empresário Carlos Alberto Bettoni foi empurrado por Maninho do PT e pelo filho dele Leandro Eduardo Marinho em 5 de abril, em frente ao Instituto Lula, em São Paulo.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar o ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o ‘Maninho do PT’, e o filho dele, Leandro Eduardo Marinho. Eles tiveram a prisão decretada depois de terem agredido o empresário Carlos Alberto Bettoni, em 5 de abril, em frente ao Instituto Lula, em São Paulo.
Bettoni foi agredido depois de supostamente gritar “ofensas ao PT” em uma manifestação em defesa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele dia, o então juiz federal Sergio Moro havia decretado a prisão do líder petista no âmbito da Operação Lava Jato.
Maninho do PT e Leandro Eduardo teriam empurrado o empresário, que bateu a cabeça em um caminhão que passava pelo local. Ele foi, então, encaminhado ao Hospital São Camilo, onde ficou internado até o final do mês de abril.
O ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o ‘Maninho do PT’ (Crédito: Reprodução).
Votaram com o relator do caso, ministro Jorge Mussi, os pares Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik e Felix Fischer.
Em nota, os advogados Roberto Guimarães e João Paulo Martinelli, responsáveis pela defesa de defesa de Maninho do PT e de seu filho, afirmamram que “a decisão do STJ corrobora a tese da defesa, que apontava a desnecessidade da prisão dos acusados”. Outrossim, colocou fim às arbitrariedades praticadas pela Magistrada da 1ª Vara do Júri da Capital, que por convicção pessoal, mantinha os réus encarcerados”, continua o texto.
“Com esta respeitável decisão, os Ministros do STJ, restabeleceram a segurança jurídica conferida a qualquer cidadão que responde ação penal.”
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