Suspeita do sumiço de provas complica investigações

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A investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta com o motorista Anderson Gomes em março deste ano teve mais um problema.

Segundo O Globo, o Ministério Público estadual que deve trabalhar em conjunto com a polícia, rompeu relações com a Delegacia de Homicídios (DH) por não concordar com os rumos que o inquérito estaria tomando. Entre outros problemas, existe a suspeita de que imagens importantes registradas por câmeras de segurança que poderiam ajudar na resolução do crime tenham sumido da departamento de polícia.

Saiba mais sobre o caso:

A suspeita do desaparecimento de evidências só consolida divergências que estiveram presentes desde a fase inicial da investigação. Nos últimos meses, a 23ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal (PIP), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), conseguiu novos dados da investigação do crime. Porém as duas promotoras responsáveis pelo caso, no entanto, mantêm as novas informações em sigilo.

Cobrado por resultados o delegado Giniton Lages, titular da DH, adotou a estratégia de e prender pessoas com mandados expedidos por outros crimes, mas que podem ter relação com o caso Marielle.

Na última terça (18/12), Renato Nascimento Santos, o Renatinho Problema, foi preso com mandatos de prisão por outros dois homicídios. Ele seria o braço direito de Orlando de Curicica, que está no Presídio Federal de Mossoró.